terça-feira, 2 de novembro de 2010

Desafio Solar Brasil Paraty 2010

Apenas para informar que a equipe ETEHL-Náutica, da Escola Técnica Estadual Henrique Lage, está participando sob coordenação do Prof. Sérgio Assis Lima.
Estamos participando apenas com o patrocínio indispensável e significativo da UFRJ, sem o qual não teríamos nenhuma chance. Mesmo assim, nossos alunos estão fazendo bonito na prova e fora dela, integrando-se com as demais equipes e mostrando além do espírito competitivo, muita amizade e companheirismo com todos.
Esperamos ter forças para continuar sempre participando, pois este foi o evento mais significativo para os alunos de Máquinas e Construção Naval da ETEHL.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Projeto Aurora

O projeto Aurora consiste na transformação de uma embarcação de pesca construída na Holanda no final dos anos de 1940 em uma escuna de dois mastros a ser utilizada para pesquisas de oceanografia e biologia marinha de longo curso e longa duração, na representação no Brasil e no Exterior em festas e cerimônias com o objetivo de cultivar a tradição marítima e no treinamento de tripulações para embarcações à vela.
O projeto de modificação foi uma idéia apresentada ao Pólo Náutico pela Marinha do Brasil, que doou o barco e negociou com a Mercedes Benz do Brasil a doação de motores e continua contribuindo com sugestões no projeto. Cerca de 40% da obra já foi realizada com a limpeza do casco e a preparação para as alterações no arranjo e na estrutura. O barco está em seco no canteiro da SUPERPESA na Ilha do Fundão que está contribuindo com a área e equipamentos de transporte.
O projeto envolverá muitas inovações tecnológicas apesar de se tratar essencialmente de uma embarcação clássica. Terá a casaria e os mastros fabricados em alumínio e os motores de propulsão auxiliar serão elétricos e retrateis. A confecção das velas irá experimentar novos materiais que serão classificados para a utilização naval.
O barco terá uma configuração que permitirá uma lotação de 25 tripulantes em cruzeiros de longa duração, 40 tripulantes em viagens de 10 dias e 130 tripulantes em cruzeiros de um dia. Permitirá autonomia para realizar pesquisas em áreas como a Ilha de Trindade e outras Ilhas Oceânicas e a participação em eventos internacionais, sobretudo naqueles promovidos por universidades.
Embarcações à vela têm a vantagem de reduzir os custos de cruzeiros de pesquisa além de contribuir para a preservação e promoção da cultura e tradições marítimas. A experiência acumulada no projeto e conversão do Aurora certamente será utilizada em novos projetos. A obra será realizada como parte do processo de aprendizado de algumas das turmas do TECNAVAL e poderá estar concluída em cerca de 12 meses.
Proposta preliminar para converter o Aurora em um mini-serviceboat:
Para fazer os seguintes serviços :
  1. Instalação / inspeção / remoção de bóias instrumentadas
  2. Instalação / inspeção / remoção de garrafas instrumentadas em risers
  3. Instalação / retirada de amostradores de solo
  4. Manuseio / operação de testadores de solo (tipo kulemberg ou similares)
  5. Coleta de material para pesquisa de biologia marítima
A instalação dos seguintes equipamentos é necessária:
  1. Ajustar o arranjo de forma a sobrar alguma área livre de conves
  2. Rolo de popa e shark jaw
  3. Guindaste tipo Munck de 5 ton
  4. Guincho 10 ton x 700m
  5. Guincho 1 ton x 200m
  6. Sistema DP Classe 1
  7. Mini ROV
  8. Bote de mergulho work-class autonomo
  9. Alojamento 12 passageiros
  10. Facilidades comunicação (TV, internet etc.) para o transformar em barco on-line

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Tecnologia exclusiva para os EUA

O Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) está desenvolvendo o projeto de um FPSO exclusivo para ser utilizado em campos do Golfo do México como sistema permanente de produção. Tal projeto, denominado de MonoBR, aparece até o momento como a única opção de FPSO que poderia operar com SCRs (risers em catenária de aço) diretamente conectados no casco, mesmo em condições de sobrevivência com furacões de intensidade iguais as do Ivan e Katrina.

A embarcação, que será utilizada para antecipar a produção dos campos, terá um sistema de turret parecido com um carretel, o que permitirá ao navio girar sobre as linhas de produção, de exportação e umbilicais que chegam até a plataforma. Este sistema antecipado de produção será baseado em navio e será desconectável em caso de tempestades muito severas, como os furacões.

“A idéia é ter uma desconexão rápida para poder fugir dos furacões e tornados que passam nessa região. Com dois dias de antecedência, tem-se a notícia da tormenta e pode-se desconectar o navio do turret, que ficará boiando a meia água, enquanto que o navio sai da rota do furacão, indo para águas mais calmas”, afirmou o Consultor Técnico da Gerência de Métodos Científicos do Cenpes, Isaias Masetti.

Masetti explica também que a esta tecnologia deverá estar operacional até 2009 e será usada nos campos de Cascade e Chinook. As unidades terão, no máximo, de três a quatro linhas e capacidade para produzir cerca de 20 mil barris/dia. “Após o desenvolvimento da produção, será testada uma tecnologia com soluções específicas para a área, que poderá ser a MonoBR, a depender dos indicativos econômicos”, diz.

Até o momento, a Petrobras conta com 287 áreas no Golfo do México e mais 34 áreas onde aguarda aprovação do órgão regulador dos EUA.